A fraqueza me assusta. Bem no fundo... a sociedade religiosa me assusta. A fraqueza é inata a minha natureza e por demais conhecida por meus membros. Não há escapatória para a minha razão. Do que adiantaria gritar: sou forte! Pois, minhas mãos esticam-se em busca de impurezas, meus pés correm ao desfiladeiro dos perdidos, meus pensamentos secretos deflagram meu coração corrompido.
As minhas necessidades desfalecem meus joelhos; trêmulos eles se dobram ante meu limite. A angustia suga minhas forças, as que ainda me restam. O clero intolerante me ignora. Esta é minha cicatriz aberta. O sistema eclesiástico varre feito rodo os pequenos debilitados e improdutivos para a engrenagem do legalismo ferrenho.
Sigo tímido, calado.
Confessar minhas fraquezas torna-me réu público. Por certo, meus olhos serão perfurados, minhas mãos amordaçadas e meus pés acorrentados. Em cárcere: serei vilão, imundo, indigno e solitário.
Do que ainda me resta...
Na prisão do gélido amor, entre as grades do farisaísmo religioso, em frente a fétida janela da falsa perfeição humana, gritarei: Sinto prazer em minhas fraquezas! Que o Vento incontido sopre e leve para longe a resposta de meus gritos. Que todos os ouvidos deste mundo possam ouvir o sussurro do Eterno que, suavemente, acaricia minha alma dizendo: a minha graça te basta!
As minhas necessidades desfalecem meus joelhos; trêmulos eles se dobram ante meu limite. A angustia suga minhas forças, as que ainda me restam. O clero intolerante me ignora. Esta é minha cicatriz aberta. O sistema eclesiástico varre feito rodo os pequenos debilitados e improdutivos para a engrenagem do legalismo ferrenho.
Sigo tímido, calado.
Confessar minhas fraquezas torna-me réu público. Por certo, meus olhos serão perfurados, minhas mãos amordaçadas e meus pés acorrentados. Em cárcere: serei vilão, imundo, indigno e solitário.
Do que ainda me resta...
Na prisão do gélido amor, entre as grades do farisaísmo religioso, em frente a fétida janela da falsa perfeição humana, gritarei: Sinto prazer em minhas fraquezas! Que o Vento incontido sopre e leve para longe a resposta de meus gritos. Que todos os ouvidos deste mundo possam ouvir o sussurro do Eterno que, suavemente, acaricia minha alma dizendo: a minha graça te basta!
4 comentários:
Caro amigo Vitor Hugo,
Graça e Paz!
Fico feliz em vê-lo blogando outra vez!
Estava com saudade!
Seja bem vindo!
Um grande abraço!
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
Pastor Carlos!
Fico ainda mais feliz com a sua visita. Estou de volta, até quando não sei.
Um abraço!
Graça e Paz, Vitor Hugo
Belo texto, meu irmão. Chega de falsos super heróis da religião!
Semelhantemente, o Pr. Ricardo Gondim ousou expor suas fraquezas e dúvidas, e por conta disso, foi massacrado verbalmente pelos pitbulls da religião e fundamentalistas ortodoxos...
Sugiro uma leitura pra ti: O texto do Gondim, "Bem-aventurado os fracos" que está disponível no site dele. Este texto é belíssimo!!
Um abração Nele,
Marcos!
Obrigado pela dica de texto. O Ricardo, sem ele saber, tem sido um grande mentor para a minha espiritualidade. Infelizmente, a religião expurga aqueles que consideram-se fracos e débeis. Contudo, Cristo os chama para uma comunhão íntima a todos quesconfessam suas fraquezas. ISto é consolo é alegria, isto é Graça.
Um abração!
Vitor.
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