Amigo é âncora em mar revolto; é bálsamo para as maiores dores e cólicas existenciais. O verdadeiro amigo não necessita falar, gesticular ou abraçar. Apenas a sua presença preenche todo o silêncio causado pela falta de lamentação ou alegria. Um simples almoço com o seco ruído dos talheres, faz deste almoço um refúgio; a verdadeira amizade tem esta capacidade.
Abraão o amigo de Deus. Sua confiança lhe foi imputada como justiça e como amizade verdadeira. O amigo é verdadeiro e profundamente cúmplice: dos erros e acertos. A amizade rompe com a barreira da vaidade. A vaidade de ser aceito e bem quisto. A vaidade da vanglória, dos pódios e das declarações demagogas. O verdadeiro amigo não saberia soletrar vaidade; tal palavra foge ao seu conhecimento.
Nas montanhas da vitória, o amigo se faz presente e ausente, pois respeita o limite e sabe muito bem que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. No vales das derrotas, o amigo aspira companheirismo e solitude; a verdadeira amizade sabe a hora “off”, o momento “zen”; no Getsêmani, por um momento, por amor: ausente-se de corpo. Porém, na descida, logo retorna aos braços agonizantes da aflição compartilhada do amigo.
O verdadeiro amigo sabe a hora, conhece os passos, percebe os aromas e liga os momentos. Contudo, acima de tudo, o amigo vence a sua própria vaidade. Na cumplicidade do coração, o amigo expurga a vaidade e esquece de sua existência. Amigo que é amigo é amigo até debaixo da água: doce ou amarga.
Abraão o amigo de Deus. Sua confiança lhe foi imputada como justiça e como amizade verdadeira. O amigo é verdadeiro e profundamente cúmplice: dos erros e acertos. A amizade rompe com a barreira da vaidade. A vaidade de ser aceito e bem quisto. A vaidade da vanglória, dos pódios e das declarações demagogas. O verdadeiro amigo não saberia soletrar vaidade; tal palavra foge ao seu conhecimento.
Nas montanhas da vitória, o amigo se faz presente e ausente, pois respeita o limite e sabe muito bem que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. No vales das derrotas, o amigo aspira companheirismo e solitude; a verdadeira amizade sabe a hora “off”, o momento “zen”; no Getsêmani, por um momento, por amor: ausente-se de corpo. Porém, na descida, logo retorna aos braços agonizantes da aflição compartilhada do amigo.
O verdadeiro amigo sabe a hora, conhece os passos, percebe os aromas e liga os momentos. Contudo, acima de tudo, o amigo vence a sua própria vaidade. Na cumplicidade do coração, o amigo expurga a vaidade e esquece de sua existência. Amigo que é amigo é amigo até debaixo da água: doce ou amarga.
A vaidade?
Nunca ouvi falar!
2 comentários:
Olá Vitor,
Belíssimo texto e parabéns por "reativar" seu blog. Estarei acompanhando.
Elinéias Fabrício.
Elinéias!
Obrigado pela visita, fico no aguardo de seu acompanhamento!
Um abraço!
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